††† ! Essa mulher (Abrenuncio!) horripila,
Vomita, se abre a bocca, improperiosa e praga,
O seu olhar é como um fuzil que fuzila
Em meio á cerração das noites aziagas!
Sente-se ao contemplal-a um terror que aniquilla.
Treme-se cheio de horror, mil idéas presagas,
Ao cerebro então vem e, por elle desfila
N’um tredo marche-marche um batalhão de sagas.
De panico Satan, se a visse, tremeria.
Ella infunde pavor... Satanaz! Satanaz
Não n’a fites... Cautella, ó principe revel.
Pois não tem coração essa mulher-harpia,
Essa furia, esse monstro, essa megera, mais
Horripilante, emfim, do que uma cascavel.
Bizarrias (1908); Diario da Tarde (24/05/1905)
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