Quem o vio em cachões, sob um vento presago,
O dorso em convulsões, convulsamente louco!
Quem o vê retratar a placidez de um lago!
E’s assim, ó minh’alma... A’s vezes, como o oceano
Tu te insurges, porem, esquecida do mal,
Do mal que alguem te fez, porque perdoar é humano,
Tens logo a mansidão de um lago de cristal!
Commercio do Paraná (21/08/1921)
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