Ninguem me cerca a mim... Só me vejo e sosinho
Em me vendo concebo idéas por demais
EXQUISES, tal como sahir pelo caminho
Como louco a gritar os homens são desleaes.
O vosso coração não é mais do que um ninho
Em que se aninha o mal, ó perfidos chacaes!
Todavia o dizeis suave como o arminho,
Doce como sorriso em labios virginaes.
Bem te conheço a ti que passas... por nonada
Déste n’um teo irmão (horror!) em pleno peito,
A sangue frio, o máo! profunda punhalada.
Eu sei quem sois, eu sei, não me illudis, infieis,
E por isso de vós eu fujo com o respeito
Com que me afasto, ouvi, das serpes cascaveis.
Bizarrias (1908); A Noticia (18/09/1906)
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