Eu
não sei
afinal
porque este meu
coração é rei
de orgulho sem igual...
Talvez seja porque nunca
fel-o pulsar, num torvelinho,
outro amor, a não ser o que junca
de flôres ideaes o meu caminho...
Ha de ser somente porque a sorte quiz
sobre elle distender o pallio da ventura,
e me fez te encontrar, fazendo-me feliz,
qual se fôras Vesper, nessa estrada escura...
Só pode ser por isso esta vaidade...
Este orgulho real, que é maior
muito maior que a immensidade,
deu-m’o só o teu amor.
Apontando-me escolhos,
a luz, eu bem sei,
desses teus olhos
fez-me rei
do amor,
flôr!
não sei
afinal
porque este meu
coração é rei
de orgulho sem igual...
Talvez seja porque nunca
fel-o pulsar, num torvelinho,
outro amor, a não ser o que junca
de flôres ideaes o meu caminho...
Ha de ser somente porque a sorte quiz
sobre elle distender o pallio da ventura,
e me fez te encontrar, fazendo-me feliz,
qual se fôras Vesper, nessa estrada escura...
Só pode ser por isso esta vaidade...
Este orgulho real, que é maior
muito maior que a immensidade,
deu-m’o só o teu amor.
Apontando-me escolhos,
a luz, eu bem sei,
desses teus olhos
fez-me rei
do amor,
flôr!
Itiberê (JUL/1921)
Nenhum comentário:
Postar um comentário